Abaixo você encontrará os termos mais utilizados no mundo da fotografia. São termos utilizados tanto por profissionais como por amadores que foram colocados nesta página para ajudar na pesquisa e no aprendizado. Utilizem o campo abaixo para marcar as palavras procuradas ou utilize também o “Ctrl + F” do seu teclado para habilitar a procura (find) do seu navegador! Caso tenha alguma correção e/ou nova palavra, me escreva.
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ABERTURA – termo relacionado ao tamanho da abertura do diafragma. Ela varia numa seqüência de números cada um deles significando o dobro da luz do número anterior. A seqüência clássica é: 1 – 1.4 – 2- 2.8 – 4 –5.6 – 8 – 11 – 16 – 22 – 32 – 44 – 64. Nesta seqüência, quanto MAIOR o número, MENOR a abertura, isto é, os números são denominadores de frações. Assim, f1.4 é muito aberto, f11 bastante fechado. |
ABERTURA TOTAL – uma dada lente pode ter diferentes aberturas. O termo se refere a uma lente com a sua abertura total, ou seja, na sua configuração mais ampla. A abertura total para uma lente f/2,8 é então f/2,8. Isto minimiza a zona de nitidez (tecnicamente conhecida como profundidade de campo), ajudando a suavizar o fundo e realçar o objeto. |
ABERRAÇÃO CROMÁTICA (PURPLE FRINGING) – defeito fundamental que interfere não só no rendimento, como também no funcionamento dos elementos ópticos. Se a luz fosse de um só tipo cromático não se produziria a aberração. Mas toda lente é um prisma, e, portanto desvia as cores segundo a longitude de onda. Nem sempre a aberração cromática é resultado de imperfeições da lente. O próprio CCD é bem sensível ao violeta/ultravioleta. As ondas em torno do violeta chegam em pontos diferentes das outras cores ao passar por regiões de alto contraste, pelas lentes e pela superfície do CCD, ficando, então fora de foco. |
ACHATAMENTO DE PLANOS – alteração na perspectiva causada pelo uso de teleobjetiva a grande distância de todas as partes da cena. Os objetos parecem mais próximos entre si do que realmente são. Também chamado de compressão de planos ou efeito telefoto. |
ACUTÂNCIA – padrão de medida para aferir a qualidade, quanto a sua nitidez, alteração de tons, cores e contornos da imagem. |
AJUSTE DE FOCO IV – Linha vermelha em um dos lados da objetiva assinalando um ajuste de foco, usado ao se fotografar fotos em filme infravermelho. |
ALIASING (ALIAS) – termo que define um fenômeno desagradável nas imagens, a visualização de pixels quadrados nas margens de um objeto e que acontece sobretudo devido ao contraste entre pixels limítrofes. |
ALTAS-LUZES (HIGH KEY) – luzes muito claras, região clara da fotografia, da cena ou da transparência, como brilhos ou tecido branco. Área muito densa e escura do negativo. Também chamado alto valor. |
AMPLIAÇÃO – tamanho que um objeto aparece na imagem. A ampliação de uma imagem no filme/sensor é determinada pela distância focal da lente. Uma lente de foco longo (teleobjetiva ou, simplesmente, tele) faz o objeto parecer maior que a lente de foco curto (grande angular ou, simplesmente, GA). |
ANEL ADAPTADOR – Anelo roscado estreito que se encaixa na parte da frente da objetiva para permitir a utilização de acessórios de diferentes diâmetros (maiores e menores). |
ANEL DE INVERSÃO OU REVERSÃO – acessório para câmara fotográfica que permite utilizar a objetiva, invertendo a parte anterior e a posterior desta. Utiliza-se em fotografias a pequena distância ou para macro para obter imagens de melhor qualidade e maior aumento. |
ÂNGULO DA CÂMERA – relação da posição da câmera para a posição do objeto. O mais comum é segurar a câmera horizontalmente ao objeto, mas frequentemente pode-se causar mais impacto ao alterar-se o ângulo da câmera para mudar a perspectiva e linha do objeto com um fundo interessante. |
ÂNGULO DE VISÃO – amplitude que pode ser registrada por determinada lente; determinado pela distância focal da objetiva. O ângulo de visão, geralmente é aproximadamente maiores que 60° para lente grande angular, 40-60° para lentes normais, e menos que 40° para lentes teleobjetiva. |
ARTEFATOS (ARTIFACTS) – formas estranhas que surgem na imagem digital devido ao somatório de aplicação de sharp e de suavização anterior de ruído. Normalmente, as folhas das árvores ficam grosseiras, os detalhes estranhos, brutos, rombudos. É o fator de degradação de imagem mais desagradável entre todos. Podem surgir também – e surgem – devido à compactação JPEG agressiva. |
BAIXA GAMA TONAL – Assunto ou imagem de carece de contraste, apresentando um amplitude tonal mínima. |
BAIXAS-LUZES (LOW KEY) – falta de luz na cena, região escura da fotografia ou transparência, como sombras e regiões sem luz. Área muita clara no negativo. Também chamado de baixo valor. |
BALANÇO DE BRANCO (WHITE BALANCE) – recurso de correção, por meio de colorímetro, destinado a pré-ajustar a câmera em relação à fonte de luz utilizada (Luz do Dia, Fluorescente ou Incandescente), com o propósito de manter as cores originais da cena. |
BALL HEAD (CABEÇA RÓTULA ou CABEÇA PANORÂMICA) – dispositivo especial no tripé ou adaptável a este, que permite a fixação em qualquer ângulo da câmara, por simples aperto de parafuso, ou acionado por meio de punho. |
BANDEIRAS – Acessório de iluminação de estúdio com folhas ajustáveis usadas para controlar o tamanho e direcionamento do feixe de luz. |
BIT – unidade básica da informação. No sistema binário ou digital, podemos representar apenas dois valores: 0 e 1. |
BLOCKING – Efeito indesejado criado pela compressão (JPEG). As bordas dos blocos de pixels criados pelo algoritimo de compressão podem não se encaixar exatamente como resultado de informações terem sido descartadas pela formação dos blocos. |
BLOOMING – O equivalente eletrônico do flare. O vazamento de carga entre os elementos do CCD causado por uma exposição excessiva forma fachos e halos em torno das alta-luzes brilhantes da imagem. |
BOKEH – Termo japonês que designa a área da fotografia que não está em foco, ou simplesmente, designa a “qualidade estética” dessa área da foto fora de foco. |
BRACKETING – truque empregado pelos fotógrafos para assegurar exposição adequada. O fotógrafo bate uma série de imagens, uma com a exposição medida ou estimada, a seguinte com exposição um pouco maior e outra com exposição um pouco menor. Muito utilizado para realizar mesclagens HDR. |
BRILHO – Nível de intensidade da luz. Uma das três dimensões da cor no sistema HSB (ou HSV). Ver MATIZ e SATURAÇÃO. |
BULB – modo de disparo para longa exposição em que o obturar permanece aberto enquanto se mantém pressionado o botão de disparo. Pode ser realizada através de controle remoto. |
BURST – é o modo de disparo contínuo para capturar várias imagens consecutivas apertando o disparador somente uma vez, mantendo-o pressionado durante toda a operação. |
BYTE – unidade padrão de medida de um ficheiro e é constituído por 8 bits, representando os valores de 0 a 255 num sistema decimal. |
CABO DE SINCRONISMO – fio elétrico que conecta a unidade de “flash” à tomada no corpo da câmera (circuito de liberação do sincronismo do obturador). |
CAIXA DE LUZ – Ver TENDA DE LUZ |
CALIBRAGEM – Processo que consiste em ajustar um dispositivo, como um monitor, para que funcione de modo compatível com outros dispositivos, como scanners e impressoras. |
CARTÃO CINZA – Um cartão que reflete uma percentagem conhecida da luz que incide sobre ele. Em geral, tem um lado cinzento que reflete 18% da luz e um lado branco que reflete 90% da luz. Padrão utilizado para aferir leitura de todos os fotômetros, flashmeters e sistemas de impressão fotoquímico. |
CARTÃO DE MEMÓRIA – sistema utilizado pela maioria das câmeras digitais para armazenar imagens. Ao contrário do cartão de memória para computador, esse cartão preserva os dados mesmo sem eletricidade. Existem em diversos formatos, capacidades e velocidades de gravação de dados. |
CCD (CHARGED-COUPLED DEVICE) – sensor óptico empregado em equipamentos de captura tais como: scanners, câmeras de vídeo e câmeras digitais. Converte a luz incidente e seus pontos em sinais elétricos, desenhando eletronicamente a imagem, digitalizando-a Essa conversão é efetuada quando a luz atinge os fotodíodos existentes no CCD. |
CÍRCULO DE CONFUSÃO – disco de luz ou círculos luminosos da imagem, produzido pela objetiva quando o objeto a ser fotografado não está perfeitamente focado. Também usado como padrão para medir índice de resolução das objetivas por meio de microscópios digitais adequados, já que o olho humano não consegue distinguir entre um círculo de difusão muito pequeno – com diâmetro inferior a 0,25 (mm) e um verdadeiro ponto. |
CÍRCULO DE DEFINIÇÃO ACEITÁVEL – Define a extensão física de uma imagem através da lente que será nítida e em conformidade com alguma medida de qualidade de imagem objetiva aceitável. |
CLIPPING – Ocorre quando um ou mais valores de vermelho, verde ou azul da imagem de saída atingem o valor máximo ou mínimo que o sistema pode produzir. |
CLOSE-UP – foto tirada próximo ao objeto, geralmente definida como tirada a 1 m de distância ou menos. Os temas mais populares de close-up são flores, insetos e objetos pequenos. Enquanto a maioria das lentes comuns pode focalizar na distância de 40-50 cm, as lentes especializadas oferecem um melhor desempenho para close-up de fotografias profissionais. |
CMOS (COMPLEMENTARY METAL-OXIDE-SEMICONDUCTOR) – sensor óptico que converte a luz incidente e seus pontos em sinais elétricos, desenhando eletronicamente a imagem, semelhante ao CCD. Contudo, difere deste por ser possível o processamento de dados. Utiliza-se de bem menos energia que o CCD, resultando em menor temperatura durante a operação. |
CMYK – na imagem digital, refere-se ao espaço de cor no qual são utilizadas as cores subtrativas: ciano, magenta e amarelo, aliadas ao preto. Também chamadas cores de processo. |
COLMEIA – Em iluminação, uma grade colocada sobre a fonte de luz para impedir a dispersão da luz, que atravessa a grade na direção correta ou é absorvida pelas paredes das células da colmeia. |
COMPACTAÇÃO – termo genérico para descrever um dos vários processos que removem dados ou detalhes de uma imagem para diminuir seu tamanho geral. |
COMPENSAÇÃO DA CONTRALUZ – aumentar a exposição para contrapor a contraluz sobre um objeto. Pelo motivo da maioria dos sistemas de medição ter a tendência de subexpor os objetos iluminados pela contraluz, geralmente uma boa dica é aumentar a exposição até 2,0 EV. |
COMPENSAÇÃO DA EXPOSIÇÃO – ativação manual que permite aumentar ou diminuir a exposição quando houver um motivo para acreditar que o foco automático da câmera não irá produzir uma exposição correta. Geralmente as câmeras oferecem uma faixa de ± 3EV de compensação da exposição, variando em 1/3 EV. |
COMPOSIÇÃO – é o arranjo dos elementos de uma fotografia, o assunto principal, primeiro plano, fundo e motivos secundários, correlacionando-os com a luz incidente, além da preocupação em controlar a exposição e foco, para formar a imagem final registrada pela câmera. |
CONE – Tubo preto cônico acoplado sobre um holofote ou floodlight pequeno. Restringe a iluminação a uma área circular. |
CONTRALUZ – tipo de fotografia onde o objeto principal tem atrás de si uma região bem mais iluminada que ele, e se faz a fotometria para o objeto principal e não para o fundo, de forma que o objeto principal seja visível e exiba detalhes, mesmo que o fundo fique estourado. |
CONTRASTE – diferença entre as partes claras e escuras de uma cena ou fotografia. |
CONVERGÊNCIA VERTICAL – distorção das linhas verticais contidas na perspectiva da imagem, quando se fotógrafa em contra-mergulho ou mergulho. Os assuntos mais altos, como imagens arquitetônicas, p. ex., parecem a se inclinar para trás. Esse efeito pode ser corrigido por meio de báscula nas câmaras de grande formato ou lentes especiais. |
CONVERSÃO LINEAR – tipo de conversão de arquivos RAW na qual não é aplicada nenhuma curva de contraste. Produz imagens escuras e pálidas, mas é útil para tratamentos extremamente sofisticados de imagem onde se quer recuperar as ALTAS-LUZES quase estouradas. |
CONVERSOR DE RAW – programa que faz a conversão de um arquivo bruto com informações de pixels de apenas três cores para um arquivo de imagens onde cada pixel pode assumir uma infinidade de cores. Esses programas retiram do software da câmera a responsabilidade por essa conversão, com o benefício de terem rotinas mais bem escritas e maiores, de usufruirem de maior poder computacional dos micros em relação às câmeras, e de libertarem a fotografia dos sets padronizados do fabricante ao gerarem os arquivos JPEG. |
CORES COMPLEMENTARES – Cores resultantes (ciano, magenta ou amarelo) quando uma das três cores primárias (vermelho, verde ou azul) é subtraída da luz branca. Também chamadas de “primárias substrativas” ou de “cores secundárias”. |
CUT OUT – Em fotografia, é uma técnica de tratamento de imagem digital na qual uma área da fotografia fica colorida e outra área fica em Preto e Branco ou outra variação monocromática, separando assim o assunto principal do restante do frame, destacando-o. |
DEMOSAICO – Também chamado de INTERPOLAÇÃO DE COR – processo que acontece em todas as câmeras ou nos conversores de RAW e que consiste em interpolar a cor de um pixel com seus vizinhos e dar ao pixel resultante a média dessa interpolação. |
DIFRAÇÃO – fenômeno que se observa quando a luz passa junto à borda de um corpo opaco ou através de uma abertura estreita de diafragma. A luz sofre um pequeno desvio ou deflexão, originando feixes de interferência, que, por vezes, é possível observar a olho nu, como manchas luminosas indefinidas. Este efeito é eventualmente perceptível quando se fotografa com diafragmas muito fechados. |
DIFUSÃO – é o fenômeno físico em que a reflexão da luz se dá de forma desordenada perdendo intensidade. A chamada luz difusa é muito empregada na fotografia para amenizar as sombras. |
DIFUSÃO INTERNA – luz refletida dentro do corpo da objetiva, entre seus elementos ópticos, que produz marcas irregulares no negativo, diapositivo e/ou sensor digital, degradando a qualidade da imagem. Este efeito é minimizado com o tratamento de fluoreto, ou “coated”, tornando as objetivas de coloração magenta, azulada ou de outra coloração, conforme o tipo de matéria prima empregada. |
DISPARADOR DE CABO – acessório utilizado para reduzir as vibrações da câmara, acoplada á um tripé, quando se fotografa em baixa velocidade. Consiste em cabo fino, de vários comprimentos, fixados por uma extremidade ao botão disparador da câmera. O cabo insere-se em um tipo de borracha ou plástico flexível, ou de malha metálica, sendo acionando manualmente pelo fotógrafo. Nas câmeras digitais é comumente substituído pelo controle remoto. |
DISPARO CONTÍNUO – ver BURST |
DISPARO LENTO – ver LONGA EXPOSIÇÃO |
DISTÂNCIA FOCAL – distância entre a objetiva e um ponto determinado, onde se forma a imagem focalizada de um assunto a grande distância, quando a objetiva está focalizada para o infinito. A distância focal de uma objetiva determina o tamanho final da imagem fotográfica. Em geral, quanto maior for a distancia focal da objetivam menor será seu respectivo ângulo de visão. |
DISTÂNCIA FOCAL EQUIVALENTE – o mesmo que distância focal, mas em relação específica ao quadro de 35mm. Especialmente útil para fazer correspondências entre as distâncias focais de lentes acopladas em câmeras de sensores cropados. |
DISTÂNCIA HIPERFOCAL – distância até o objeto mais próximo em foco, quando a objetiva é focalizada no infinito. Estabelecer o foco nessa distância, ao invés de no infinito, fará com que os planos mais distantes permaneçam em foco, além de estender a profundidade de campo a fim de incluir outros planos mais próximos da câmara. |
DISTORÇÃO CAPITONÊ – Aberrações pelas quais a imagem de um quadrado é menos ampliada no centro do que nas bordas. |
DISTORÇÃO TUBULAR – Aberração pela qual a imagem de um quadrado é mais ampliada no centro do que nas suas bordas – produzindo um formato similar à seção transversal de um tudo. |
DOF (DEPTH OF FIELD) – ver PROFUNDIDADE DE CAMPO |
DOMINANTE DE COR (COLOR CAST) – tonalidade geral colorida que se dá às fotografias em cores um aspecto distorcido e pouco natural. Origina-se normalmente de mal processamento, falta de uso de filtro adequado, emulsão estocada inadequadamente ou com seu respectivo prazo de validade vencido. Aplica-se também quando o White Balance não efetua a correção de cor adequada. |
DPI (DOTS PER INCH) – é a medida da resolução dos dispositivos de saída, notadamente impressoras, sendo que quanto mais alto for este valor maior será a resolução de uma imagem. Não tem utilidade quando relacionado ao cabeçalho da imagem digital. |
DSLR (DIGITAL SINGLE-LENS REFLEX) – versão digital para as antigas câmeras de filme SLR, em que a luz passa apenas pela lente antes de chegar ao sensor. |
DYNAMIC RANGE (AMPLITUDE DINÂMICA) – a máxima amplitude tonal, escura e clara, que um dispositivo de captação de imagem é capaz de capturar. |
ESCALA – normalmente se refere às gradações tonais ou “ESCALA DE CINZAS” ou “ESCALA DE TONS”. Pode se referir também à composição, significando relação de tamanhos entre as coisas, num mesmo plano ou em planos diferentes. |
ESCALA DE CINZAS (GRAYSCALE) – descreve uma foto em P&B em que há grande variabilidade de tons de cinzas, excetuando-se o preto absoluto e o branco absoluto, totalizando 256 tons. O mesmo que ESCALA DE TONS. |
ESTOURAR – diz-se que há um estouro numa região da foto quando ela fica totalmente branca ou totalmente preta, e assim os detalhes que deveriam ser vistos naquela região estão irremediavelmente perdidos. |
EV (EXPOSURE VALUE) – valor de exposição, medida da quantidade de luz que incide sobre o filme ou sensor digital. A exposição é determinada pela combinação entre a velocidade de disparo e abertura da lente. Cada multiplicação/divisão da velocidade de disparo ou abertura/fechamento da lente é por um número-f é equivalente a 1 EV. |
EXPOSIÇÃO AUTOMÁTICA – modo de operação no qual a câmara ajusta automaticamente a abertura e a velocidade do obturador, para exposição zerada no fotômetro. |
EXPOSIÇÃO AUTOMÁTICA COM PRIORIDADE DE ABERTURA – modo de exposição automática que permite ao usuário ajustar a abertura da lente. A câmera determina automaticamente a velocidade de disparo correta. Isto permite o controle efetivo da profundidade do campo e é popular entre os fotógrafos profissionais. |
EXPOSIÇÃO AUTOMÁTICA COM PRIORIDADE DE OBTURADOR – modo de exposição automática que permite ajustar manualmente a velocidade do obturador. A câmera determina automaticamente a abertura necessária para a correta exposição. |
EXPOSIÇÃO CORRETA – combinação entre a velocidade de disparo e abertura da lente que distribui a quantidade correta de luz para produzir uma boa imagem no filme/sensor. |
EXPOSIÇÃO PROLONGADA – ver BULB |
EXPOSURE LATITUDE (LATITUDE DE EXPOSIÇÃO) – a amplitude de variação de exposição (sub ou superexposição) que possa ser compensada durante o processamento da imagem, de forma a produzir uma densidade correta. |
FILTRO – vidro, acrílico ou outro material transparente colorido, usado diante da objetiva, com finalidades especiais, como acentuar o azul do céu, realçar as cores ou definir melhor os intervalos tonais da imagem fotográfica. É, também, o conjunto de fórmulas matemáticas aplicadas a uma imagem digital que muitos editores de imagens oferecem para alterações significativas da aparência de uma fotografia. |
FILTRO PASSA-BAIXA (LOW-PASS) – na frente do sensor de uma câmera digital existe um filtro difusor. Sua utilidade é espalhar um pouco a luz, evitando que apenas um pixel fique sensibilizado, o que provocaria ALIAS, ou seja, linhas quebradas num fio de cabelo fotografado, p. ex.. O filtro LOW PASS diminui a nitidez para tornar a imagem mais agradável. |
FLARE – Luz indesejada, espelhada ou refletida dentro da objetiva ou do corpo da câmera/ampliador. Causa manchas de cintilação, degradando os detalhes nas sombras. |
FLASH ABERTO – Técnica que consiste em deixar o obturador aberto e ativar o flash uma ou várias vezes, podendo ser de diferentes posições na cena. |
FLASH ANELAR – Ver RING FLASH. |
FLASH AUTOMÁTICO – tipo ou modo de flash eletrônico com sensor fotossensível que determina a distância do flash para exposição ideal através da medida do retorno da luz refletida pelo objeto. |
FLASH DE PICO LONGO – Flash eletrônico que utiliza um princípio estrosboscópico rápido para gerar um pico longo e uniforme de luz. Esse “longo clarão” permite que, em velocidades mais rápidas, a fenda de um obturador de plano focal cruze o filme/sensor e, uniformemente, exponha integralmente o quadro. |
FLASH DEDICADO – Unidade de flash totalmente integrada à parte eletrônica de uma câmera. Ajusta a velocidade do obturador; detecta a velocidade do filme ou ganho do sensor; a abertura; a fotometria; a distância do assunto, etc… |
FLASH MANUAL – tipo ou modo de operação do flash no qual o fotógrafo controla a exposição ajustando a abertura da objetiva em função da distância em que a cena se encontra. |
FLASH TTL – neste modo ou função, o sensor eletrônico é automaticamente desligado. O fotômetro efetua a leitura da cena a ser fotografada e comanda o flash para emitir a intensidade de luz necessária para iluminar adequadamente a cena. |
F-NUMBER – nomenclatura empregada quando nos referimos à abertura do diafragma, tendo tradicionalmente os seguintes formatos numérico: 1.0 / 1.4 / 2.0 / 2.8 / 4.0 / 5.6 / 8 / 11 / 16 / 22 / 32 / 45. |
FOCO – Ajuste do ponto máximo de nitidez ao fotografar um objeto. As câmeras com foco automático fazem isto automaticamente, mas ao se fotografar em close up, frequentemente é mais rápido e preciso alterar para o foco manual. Tecnicamente é o estado ótico no qual os raios de luz convergem no filme ou no sensor para produzir a imagem mais nítida possível. |
FOLE – parte flexível das câmaras, geralmente de médio ou grande formato, que une a objetiva ao corpo da câmara e serve para afastar ou aproximar a objetiva do plano focal. Há também o FOLE DE EXTENSÃO, acessório indispensável para micro e macrofotografia. |
FOTOMETRIA – ato de medir a luz de uma determinada região do quadro, ou do quadro inteiro. A fotometria é medida em Fator de Exposição, mas aparece em grande parte dos fotômetros internos das câmeras como uma relação entre velocidade e abertura. |
FOTOMETRIA DE LUZ INCIDENTE – Uso de um fotômetro na posição do assunto, apontado em direção à câmera, com um difusor sobre o fotosensor. |
FOTOMETRIA DE LUZ REFLETIDA – Medição da exposição (geralmente a partir da posição da câmera) com o fotômetro apontado em direção ao assunto. |
FOTOMETRIA POR MÉDIA – fotometria que considera a média das regiões do quadro. Normalmente é usada no modo automático, conduzindo a enganos, pois nem sempre o assunto principal tem iluminação coerente com o resto. |
FOTOMETRIA SPOT – fotometria num único ponto no centro da lente. Permite medir cada pedaço da imagem, bastando varrer a imagem com o centro da lente, e assim saber se a imagem está compreendida na LATITUDE do sensor. |
FOTÔMETRO – instrumento dotado de célula fotossensível empregado para medir a intensidade da luz que é refletida por um objeto. É usado para determinar a exposição correta para obter uma boa fotografia ou impressão adequada. Pode ser de luz incidente ou de luz refletida. Conhecido também como EXPOSÍMETRO. |
FOVEON – matriz de sensor óptico em que há o empilhamento em 3 camadas de diferentes fotodiodos sensíveis a diferentes comprimentos de luz, resultando no processamento das 3 cores primárias que derivam na cor exata da cena. |
F-STOP – ver F-NUMBER |
GAMMA – a relação entre os valores dos tons na imagem original e o valor dos tons na imagem final resultante de um equipamento de saída de imagem. |
GIRAFA – Braço para anexar luzes ou acessórios. |
GOBO – Qualquer coisa utilizada para bloquear total ou parcialmente a luz. Derivação da expressão inglesa “go between”. |
GRADAÇÃO – Fusão suave de um tom ou cor em outro, ou de transparente a colorido dentro de uma mesma tonalidade. |
GRANULAÇÃO – Medida subjetiva dos grãos de um filme, levando em consideração a impressão visual geral do resultado ampliado sobre condições práticas de visualização. Ela deve estar baseada nos observadores “médios” relatando níveis de padrões de grãos minimamente aceitáveis. |
GRANULARIDADE – Medida objetiva dos grãos de um filme. É mensurada sob condições laboratoriais usando-se um microdensitômetro que vasculha a imagem processada de uma tonalidade cinza-médio uniforme. |
GRÃO – efeito salpicado causado por partículas de prata se agrupado num negativo. |
HALETOS DE PRATA – Compostos fotossensíveis de prata e sais de álcali de uma substância química halógena – tal como brometo, cloreto, iodeto. Atualmente, é usado também como um termo geral para a fotografia que utiliza filme e papel quimicamente revestidos, a fim de se fazer uma diferenciação em relação aos métodos eletrônicos mais modernos de fotografia, isto é, utilizando sensores CCD/CMOS. |
HALO DE SHARPNESS – borda branca ou mais clara que surge nos contornos dos objetos ou figuras quando a imagem digital tem uma aplicação de sharp violenta. Um dos defeitos mais incômodos da fotografia digital. Normalmente é facilmente observável na transição de partes escuras para as de meio tom. |
HAZY LIGHT – Acessório de iluminação de estúdio, com estrutura tubular ou semi-tubular, em formato quadrado ou retangular, que auxilia na suavização da luz através de uma tela de filtragem de luz. |
HDR (HIGH DYNAMIC RANGE) – em termos de fotografia seria uma latitude ampliada. É uma técnica que consiste em realizar diversas fotos do mesmo assunto com valores de exposição diferentes e depois combiná-las, a fim de criar uma imagem que não perca detalhes nem nas sombras nem nas altas-luzes. |
HIGH KEY – Cena ou foto consistindo predominantemente em cores e tons pálidos e delicados. |
HIPERFOCAL – é um tipo de regulagem da abertura e da distância focal que permite deixar praticamente todo o quadro nítido, desde o primeiro plano até o infinito. Isso depende da distância focal também, pois quanto menor a distância focal, maior a PROFUNDIDADE DE CAMPO, e mais facilmente se faz fotografias em HIPERFOCAL. Ver também DISTÂNCIA HIPERFOCAL. |
HISTOGRAMA – gráfico que mostra distribuição tonal de uma imagem, nas altas, médias e baixas luzes. |
HSB (Hue; Saturation; Brightness) – Também conhecido como HSV (Hue; Saturation; Value). As três dimensões da cor, assim como o modelo padrão utilizado para ajustar a cor em muitos aplicativos de edição de imagens. |
ILUMINAÇÃO DE BORDA – Luz posterior e ligeiramente lateral que incide sobre o assunto produzindo um efeito de flare ou ‘coroa brilhante’ em torno de suas bordas. |
ILUMINAÇÃO EM ÂNGULO – luz incidindo sobre o motivo em ângulo distinto da posição da câmera. |
ILUMINAÇÃO FRONTAL – luz incidindo sobre o motivo a partir da mesma direção da câmera, criando imagens claras, de alto contraste, mas com sombras planas e menos relevo. |
INSTANTÂNEOS – fotografias feitas rapidamente, para registrar o momento sem maiores preocupações com técnica e resultado final de qualidade, geralmente utilizando-se câmeras point-and-shot. Pode ser utilizado como linguagem fotográfica, onde a falta de qualidade é parte da técnica fotográfica. |
INTERPOLAÇÃO DE COR – Ver DEMOSAICO |
ISO (INTERNATIONAL STANDARDS ORGANIZATION) – valor padronizado que substituiu os antigos padrões ASA, DIN e JIS. Série de números que indica a sensibilidade de um filme à luz. As velocidades mais comuns variam de 25 a 1600 ISO. Os filmes de 200 ISO, por exemplo, são duas vezes mais sensíveis do que os filmes de 100 ISO que, por sua vez, são duas vezes mais sensíveis do que os de 50 ISO. Esse padrão é utilizado no ajuste da exposição correta. O conceito foi adotado integralmente também para a resposta de sinal do sensor digital. |
JPEG (JOINT PHOTOGRAPHIC EXPERTS GROUP) – tipo de formato de imagem digital que permite uma variedade bastante grande de compressão com perdas de qualidade (atualmente 12 níveis). Este é o formato mais utilizado nas câmeras digitais e na internet de um modo geral. |
KELVIN (K) – unidade que exprime a temperatura de cor no Sistema Internacional de Unidades (SI). Os valores Kevin são empregados na fotografia para indicar a temperatura de cor e sua respectiva dominância em função das diversas fontes de luz utilizadas. A luz branca é de 5.500 Graus. |
LATITUDE – faixa de captura de luzes do filme/sensor entre o branco e o preto. Uma regulagem para uma luminosidade média captura, p. ex., dois pontos de exposição a menos antes de virar preto, e dois pontos de exposição a mais antes de virar branco, assim se diz que esse sensor tem uma latitude de sete, assim compreendido: o preto, dois tons escuros de cinza não pretos, o cinza médio, dois tons claros de cinza não brancos, o branco. Alguns dizem que tal latitude é de cinco, desconsiderando o preto e o branco. Um filme tem latitude maior, sendo os pontos de exposição antes de virar preto ou branco três ou três e meio. |
LCD (LIQUID CRISTAL DISPLAY) – é um dispositivo que existe em câmaras fotográficas digitais, permitindo a visualização da imagem a captar, bem como outro tipo de informação adicional. As câmaras digitais, em geral, possuem uma tela LCD que permite ao usuário visualizar, rever e apagar imagens armazenadas na câmara. Os melhores LCDs são o de matriz ativa porque fornecem a imagem melhor definida. |
LEI DA RECIPROCIDADE – Exposição = intensidade x tempo. |
LEI DO INVERSO DO QUADRADO – Com uma fonte de luz pontual, a intensidade luminosa em uma superfície é proporcional ao quadrado de sua distância até a fonte, isto é, se a distância cair à metade, a intensidade é multiplicada por quatro. |
LENTE ACROMÁTICA – Corrigida para aberrações cromática exatamente em dois comprimentos de onda separados, geralmente vermelho e azul, que são levados para o mesmo plano focal. |
LENTE ANASTIGMATA – Lente corrigida para estar praticamente livre de astigmatismo (totalmente livre no caso de um assunto a uma única distância) e apresentado um campo curvado mínimo. |
LENTE APOCROMÁTICA (APO) – Lente altamente corrigida para aberração cromática em três comprimentos de onda (geralmente azul, verde e vermelho) em vez dos dois comprimentos costumeiros. Também dispensa a necessidade de corrigir o seu ajuste de foco ao bater fotografias em infravermelho. |
LENTE CATADIÓPTRICA – Também chamada de ‘LENTE ESPECULAR’ – lente que emprega espelhos além de elementos vítreos. Esse projeto torna as lentes de grande distância focal mais compactas, menos pesadas, mas mais corpulentas. |
LENTE ESPECULAR – Ver ‘Lente Catadióptrica’ |
LENTE GRANDE-ANGULAR (GA) – tecnicamente são lentes que tem a distância focal menor que a diagonal da mídia. Popularmente são definidas como objetivas cuja distancia focal é menor que as objetivas normais – variando de 8 a 35 mm, ou seja, de Super Olho de Peixe a Angular Standard -, encontrando aplicação pratica em trabalho a curta distancia. Possuem grande angulo visual – de 220 a 62 graus. Tem pôr função principal acentuar bastante a perspectivas fazendo com que os primeiros planos fiquem relativamente maiores do que os planos posteriores. São muito úteis para a fotografia arquitetônica de interiores, onde o espaço útil para fotografar é muito reduzido. Sua luminosidade, de um modo geral é bem menor do que as objetivas normais e, sua profundidade de campo muito ampla, não permitindo, a não ser em casos muitos especiais, o foco seletivo. Sua definição, no entanto, é muito maior em comparação com as outras objetivas, pois diminuem a escala de reprodução. |
LENTE MACRO – lente capaz de fotografar na escala 1:1 (tamanho natural) ou em índices menores equivalentes. O termo também é utilizado para descrever qualquer objetiva adequada para fotografar objetos a pequenas distâncias. As objetivas macro ou micro conforme a designação de seu respectivo fabricante, também podem ser utilizadas em cenas normais. |
LENTE NORMAL – tecnicamente são lentes que tem a distância focal aproximadamente igual à diagonal da mídia. Popularmente são definidas como objetivas cujo ângulo de visão se aproxima do humano – entre 40 e 60 graus -, não ampliando ou diminuindo o tamanho relativo dos objetos no quadro. Tem serventia em praticamente todos os tipos de fotografias, são leves, baratas, luminosas e possibilitam o controle criativo da profundidade de campo. |
LENTE OLHO-DE-PEIXE (FISHEYE) – lente grande-angular especial que pode capturar perspectivas panorâmicas extremas, mas distorce os lados da imagem. |
LENTE RÁPIDA – capacidade relativa de a lente transmitir luz. Medida pela maior abertura na qual a lente pode ser usada. A lente rápida possui uma abertura máxima maior e é capaz de transmitir mais luz que a lenta. Geralmente o termo compreende as lentes de aberturas maiores que f/2.0. |
LENTE TELE – também chamada de teleobjetiva. Tecnicamente são as lentes cuja distância focal é maior do que a diagonal da mídia. Comumente são ditas das lentes cujo ângulo de visão é menor do que o do olho humano. Portanto, essa lente tem a capacidade de fazer o assunto aparecer maior na imagem, dando a impressão de que o assunto está mais próximo que na realidade. Apresentam características diversas conforme sua construção, sobretudo em relação à compressão (achatamento) de planos e controle da profundidade de campo. |
LONGA EXPOSIÇÃO – velocidade de disparo lento, ou seja, o obturador aberto por um longo tempo. Geralmente isto significa 1/30 segundo ou mais, podendo mesmo chegar a horas. Como segurar a câmera com velocidade de disparo lento sempre resulta em trepidação da câmera, sempre utilizar um tripé ou outro apoio para estabilizar a câmera. |
LOW KEY – Cena ou foto consistindo predominantemente em tons escuros, com cores sombrias. |
LUMINÂNCIA – A quantidade de energia luminosa emitida ou refletida. |
LUMINOSIDADE (BRIGHTNESS) – é uma das três dimensões da cor. É a quantidade ou intensidade de luz (brilho) que é refletida por uma superfície iluminada e independente do matiz ou da saturação. |
LUZ DE PREENCHIMENTO – luz suplementar de um flash, lâmpada ou refletor usada para clarear as sombras que incidem sobre um objeto iluminado pela luz solar direta. Fotografar sem preenchimento nesta situação tende a produzir um contraste áspero. |
LUZ ESPECTRAL – luz solar pura ou aquela refletida em objetos metálicos ou brilhantes, p. ex. metal polido e água, em que há perda total dos detalhes. |
LUZ MODELADORA – Pequena fonte de luz contínua, situada perto de um tudo de flash. É utilizada para posicionar o flash, simulando a luz que será por ele projetada. |
LUZ POLARIZADA – Ondas de luz restritas à vibração em um único plano, perpendicularmente à sua trajetória. |
MATIZ – Cor pura definida por sua posição no espectro, geralmente referido como ‘cor’ na linguagem coloquial. |
MATRIZ DE BAYER – É uma disposição de pixels no sensor que tem a seguinte lógica: os pixels são verdes, azuis ou vermelhos, e são arrumados lado a lado na seguinte ordem (usando as letras G,B,R do nome das cores em inglês, pois em português verde e vermelho têm a mesma inicial) G B G B G B G B R G R G R G R G G B G B G B G B R G R G R G R G Para conseguir os pixels coloridos, é realizado o processo de DEMOSAICO, através do qual é feito uma média de cores entre pixels vizinhos. |
MEIO-TOM – Tom intermediário entre os valores de alta-luz e de sombra em uma cena. |
MONOPÉ – acessório de suporte à câmera constituído de uma única perna, utilizado principalmente para fotografias esportivas ou de ação. |
NATUREZA-MORTA (STILL-LIFE) – Termo geral para objetos inanimados, compostos e arranjados dentro ou fora do estúdio. |
NITIDEZ – pode ser definido com a delimitação mensurável dos detalhes de uma imagem, ou seja, uma boa visualização dos contornos de um objeto em um frame. É inversamente influenciada pelo CÍRCULO DE CONFUSÃO (CDC). |
NÚMERO-GUIA (NG) – escala para unidade de flash que pode ser utilizada para calcular a abertura correta para um determinado tempo de exposição e distância entre flash e o objeto. |
OBTURADOR – sistema de cortina, lâminas ou outro tipo de cobertura móvel, para controlar o tempo de exposição da luz sobre o plano do filme. Ele se abre momentaneamente para expor o filme/sensor à luz que entra pela abertura, e se fecha ao fim da exposição. Os tipos mais correntes são: obturador central, obturador de plano focal ou de cortina acionados mecânica ou eletronicamente, conforme o modelo da câmera. Existem também os obturadores de folhas, mais utilizados em objetivas e câmeras de Médio Formato. |
ORIENTAÇÃO – direção do comprimento da imagem (ou da página impressa); retrato, quando o comprimento está posicionado verticalmente; e paisagem, quando o comprimento está posicionado horizontalmente. |
PADRÃO MOIRÉ – Padrão grosseiro formado quando dois ou mais padrões de linhas ou texturas regulares são sobrepostos quase perfeitamente, mas com um leve descompasso, no registro. O termo é derivado dos efeitos de padrões causados quando camadas de seda moiré são sobrepostas. |
PANNING – técnica em que a câmera segue o motivo em movimento, em baixa velocidade para criar a ilusão visual de movimento. O emprego de velocidades baixas, p. ex. 1/8 ou 1/60, permite que o objeto em movimento fique registrado com nitidez, enquanto que seu respectivo fundo apareça riscado e desfocado. |
PAPEL PARA LIMPEZA DE LENTES – papel macio e isento de impureza, especialmente fabricado para a limpeza de lentes. NÃO é o mesmo que flanela de óculos. |
PARALAXE – Refere-se á diferença de ângulo entre o campo de visão da objetiva e do visor, muito comum nas câmeras populares. O ângulo percebido através do visor da câmera é diferente do ângulo registrado pela objetiva. |
PARASOL – acessório da objetiva, fabricado em borracha, metal leve ou plástico, cuja função é proteger a objetiva de luzes “parasitas” ou provenientes de zonas exteriores ao campo de visão, criando efeito de “halo”, “ofuscamento”, ou de neblina luminosa que deterioram a qualidade final da imagem. |
PENTAPRISMA – dispositivo óptico de cinco lados utilizado no visor para corrigir a imagem da tela de focalização de modo que aparece de cabeça para cima e na posição correta da esquerda para a direita. |
PERSPECTIVA – ilusão da imagem bi-dimensional de um espaço tridimensional sugerida primeiramente por linhas convergentes e pela diminuição de tamanho dos objetos distantes do ponto de vista da câmera. |
PIXEL – acrônimo de Picture Element. É o menor elemento de informação (bit) que se combinam para formar uma imagem digital. A forma do pixel nas câmaras fotográficas digitais é quadrada, e as imagens digitais são compostas por pixels subjacentes, cada um tendo uma cor ou tom próprios, transmitindo-nos a sensação visual de ser uma imagem contínua. Unidade que designa o menor ponto de imagem. Usada como medida de resolução para telas de monitores, como do próprio tamanho final do arquivo de imagem. |
PLANO FOCAL – plano sobre o qual a imagem de determinada cena fica nítida; em termos práticos é o plano que se situa o sensor fotográfico. |
PLUG-IN – módulo de software de terceiros que pode ser comprado e instalado em vários editores de imagens. O plug-in fornece novas funcionalidades ao programa original, p. ex. um novo filtro ou efeito, que pode ser aplicado às imagens. |
PRIMEIRO PLANO – porção da cena mais próxima da câmera, em contraste com o plano médio e fundo. Incluir um primeiro plano a uma paisagem ou instantâneo ajuda a criar uma sensação de profundidade e pode adicionar uma característica ou ajuste útil ao objeto principal ou objeto mais distante. |
PROFUNDIDADE – qualidade da profundidade tridimensional em uma foto. Existem várias maneiras de se obter esta sensação de profundidade, tais como comprimir a perspectiva de um objeto distante, ângulos radicais da câmera e foco seletivo. |
PROFUNDIDADE DE CAMPO (DEPTH OF FIELD) – também chamado de DOF, é a área na frente e atrás do ponto de foco da fotografia; pode ser afetada pela abertura, distância do objeto e distância focal. ABERTURAS maiores (f/f2.8, p. ex.) produzem menos profundidade de campo, ABERTURAS menores (f/11, p. ex.) produzem mais profundidade de campo. A profundidade de campo é menor antes do objeto e se prolonga mais depois do objeto, numa proporção de um para três, mais ou menos, isto é, com determinada abertura pode haver nitidez um metro para a frente do foco e três metros depois do foco. |
PROFUNDIDADE DE COR (COLOR DEPTH) – é o número de bits utilizado para guardar a informação de cor ou amplitude tonal de um pixel. |
RANGE – é a extensão em milímetros, do menor para o maior, que uma dada objetiva proporciona na variação da distância focal. |
RAW – arquivo cru do sensor, com informações de sensibilização de cada pixel. O RAW não é um arquivo de imagem, pois os pixels ainda não têm informação de coloração, exceto as cores primárias. Para transformar em arquivo de imagem deve acontecer um processo de DEMOSAICO ou INTERPOLAÇÃO DE COR. Em toda câmera acontece esse processo, exceto naquelas que são dotadas dos sensores FOVEON. |
REALCES – partes mais iluminadas de uma imagem. Os realces são os opostos das sombras, as partes mais escuras da imagem e a transição entre as duas que proporciona à foto sensação de tonalidade. A exposição correta deve tornar os realces brilhantes preservando os detalhes. |
REBATEDOR – Objeto ou material utilizado para rebater a luz sobre o assunto, não raro suavizando e dispersando a luz para criar um resultado mais atraente. |
REDIMENSIONAMENTO – alteração das dimensões da imagem (medida em pixels) para torná-la maior ou menor. |
REFLEXO DE LUZ (CATCHLIGHT) – reflexo brilhante de luz no objeto fotografado. Os reflexos de luz são importantes principalmente em retratos de rosto e ombros e impressões grandes, onde eles dão brilho e vida ao assunto. São facilmente obtidos com um flash ou refletor em frente ao objeto. |
RESOLUÇÃO – a quantidade pixels por polegada linear em uma imagem ou quantidade de pontos por polegada linear produzida por um dispositivo de saída. |
RETRATO – foto de uma pessoa, normalmente em pose. No formato 35 mm, uma lente de 80-100 mm de alcance proporciona uma perspectiva natural. Diferente de fotografar retratos de cabeça-e-ombros diretamente, os fotógrafos geralmente colocam a pessoa sentada em ângulo e, em seguida, giram a cabeça da pessoa para a direção da câmera. Trabalhos de retratos profissionais tem melhores resultados com uma câmera de formato grande ou médio. |
RGB – vermelho, verde, azul; modelo de cores aditivas utilizado em imagens digitais e apresentado no monitor. |
RING FLASH – Também conhecido como FLASH ANELAR. Dispositivo de flash em forma de anel instalado em torno da objetiva, resultando em imagens sem sombras. |
RINGING – Efeito indesejado devido à compressão (JPEG), visível em torno de contornos de alto-contraste como uma leve “ondulação”. |
RUÍDO – granularidade em uma imagem, causada por pouca iluminação ou por defeitos no sinal elétrico gerado durante o processo de captura de imagens. |
SAPATA QUENTE (HOT SHOE) – Comumente chamado de ‘Sapata’. Acessório que integra a maioria das câmeras SLR de filme e digitais, bem como alguns modelos compactos. Normalmente utilizada para controlar uma unidade de flash externa. Dependendo do modelo da câmera, transmite a informação do flash para os acessórios de iluminação por meio de seus contatos metálicos. |
SATURAÇÃO – Pureza de uma cor, variando da tonalidade mais clara à mais saturada. |
SENSIBILIDADE ISO – ver ISO |
SERRILHAMENTO – Efeito de bordas quadriculadas observado mais claramente em linhas diagonais de imagens eletrônicas. Criado por uma amostragem deficiente. Forma uma aparência perceptível de “escada” devido aos grandes pixels quadrados presentes. Torna-se invisível quando exibidos em pixels pequenos. |
SILHUETA – tipo de fotografia onde o objeto principal tem atrás de si uma região bem mais iluminada que ele, e se faz a fotometria para o objeto principal e não para o fundo, de forma que o objeto principal não apresente detalhes, restando só sua silhueta negra no registro. |
SINCRONIZAÇÃO LENTA – Técnica que consiste em disparar o flash em combinação com uma velocidade de obturação lenta (como na sincronização na segunda cortina). O resultado é que o borrão de movimento combina-se com um momento congelado pelo flash. |
SISTEMA DE ZONAS – técnica para equacionar as leituras da fotometria com as escalas tonais da fotografia, otimizando métodos de processamento do filme e sua posterior ampliação, refletindo melhor qualidade de captura. Popularizada por Ansel Adams e empregada até hoje. |
SLR – ver DSLR |
SNOOT – Tubo cônico acoplado a um holofote ou flash, de modo a concentrar a luz emitida (estreitar o feixe) no foco de luz. |
SOFT BOX – Acessório de iluminação de estúdio formado por uma caixa flexível acoplada a uma fonte de luz em uma extremidade e a uma tela de difusão ajustável na outra, suavizando a luz e quaisquer sombras projetadas pelo assunto. |
SOMBRAS – as partes mais escuras de um objeto ou imagem. O oposto das sombras são os realces, as partes mais claras da imagem e a transição entre as duas que proporciona uma sensação de tonalidade às fotos. A exposição correta deve preservar os detalhes delicados mesmo nas áreas de sombra. |
SOMBRINHA – Em iluminação são utilizadas sombrinhas com superfícies refletoras ou difusoras em combinação com uma luz, para difundir o feixe luminoso. |
STROBIST – é uma técnica de iluminação em que uma ou mais cabeças de flash portáteis são utilizadas fora da sapata da câmera, sendo disparadas remotamente. É uma adaptação das mesmas técnicas de iluminação utilizadas com os flash dedicados de estúdios. |
SUBEXPOR – usar fator de exposição propositalmente menor, deixando a fotografia mais escura do que seria pela leitura média. |
SUBEXPOSIÇÃO – quando o sensor não recebeu luz suficiente para uma exposição correta. A subexposição em sensores digitais cria um efeito conhecido como ruído, criando uma imagem sem informações nas baixas luzes, pixelada e, em sensores de CCD, com aberrações cromáticas bem visíveis. |
SUPEREXPOR – usar fator de exposição propositalmente maior que a média, deixando a fotografia mais clara do que seria normalmente. |
SUPEREXPOSIÇÃO – Quando o sensor recebeu muita luz para a exposição correta. A superexposição cria uma imagem sem informações nas altas luzes. |
TAPADEIRA – Qualquer material utilizado para bloquear parcialmente uma fonte de luz e assim controlar a quantidade de luz que incide sobre o assunto. |
TELECONVERSOR ou CONVERSOR (TELECONVERTER) – muito conhecido pela sigla “TC”. Lente auxiliar adaptável entre a objetiva original e o corpo da câmara, apresentando como resultado uma distância focal combinada maior do que a própria objetiva. A maioria dos conversores multiplica a distancia focal por um fator de dois a três vezes, sempre resultando em perda de luminosidade igual ao fator de conversão. |
TEMPERATURA DA COR – quantidade de vermelho (calor) ou azul (frieza) da luz, expressa em graus Kelvin. Números mais altos significam luz mais fria e números mais baixos indicam luz mais quente. A luz do meio-dia padrão é considerada de 5400 K, enquanto que a luz duas horas após o crepúsculo e duas horas antes do pôr-do-sol é de 4800 K. |
TENDA DE LUZ – Muito conhecida também como CAIXA DE LUZ (Light Box). Estrutura em forma de tenda, variando em tamanho e material, utilizada para difundir a luz e criar reflexos, sobre uma extensa área, para close-ups. |
TIFF (TAGGED IMAGE FILE FORMAT) – é um tipo de formato de arquivo digital muito comum entre o meio de edição profissional de imagem. Tem a vantagem de permitir um tipo de compactação (LZW) sem perda de qualidade (oposto do formato JPEG). Este formato geralmente gera arquivos de tamanho grandes. |
TIME EXPOSURE – modo de disparo em 2 tempos para longa exposição. Aperta-se o botão de disparo para iniciar a exposição e aperta-se novamente para encerrar a exposição. Pode ser realizada através de controle remoto. |
T-NUMBER – é o número representante da transmissibilidade efetiva de luz que entra pela lente, levando-se em conta a distância focal e o diâmetro do diafragma. Portanto, o T-Number define a real quantidade de luz que atinge o sensor com uma determinada abertura, diferentemente do F-NUMBER que é uma medida padronizada e aproximada. Ver também F-NUMBER. |
TONS MÉDIOS – intervalo tonal compreendido entre as ALTAS LUZES e as SOMBRAS. Segundo a Teoria do SISTEMA DE ZONAS, de Ansel Adams, eles podem ser graduados em 8 zonas distintas. Comumente relacionado ao cinza médio presente na cena. |
TRAVA DO FOCO – também chamado de AF LOCK. Trava o comando do Auto Focus quando se deseja desfocar o assunto do centro, ou do fundo, sem perder o plano de focalização. |
TRIPÉ – acessório de suporte à câmera constituído de três pernas, utilizado principalmente para fotografias de paisagens, vida selvagem, macrofotografia e longa exposição. |
TTL (THROUGH THE LENS) – espécie de leitura que se faz através da lente, p. ex. da quantidade de luz disponível na cena. Comumente relacionada ao uso do flash TTL. |
TUBO DE EXTENSÃO – Tubo encaixado entre a objetiva e o corpo da câmera, a fim de estender a distância entre objetiva e filme/sensor e, consequentemente, permitir a focalização mais próxima em objetos bem pequenos. |
VINHETA – Desbotamento gradual das margens de uma foto até um preto ou branco uniforme, ao invés de contornos bem delineados. |
VISOR – abertura na câmara pela qual o fotógrafo pode ver a cena a ser fotografada. |
ZOOM DIGITAL – recurso eletrônico em que se amplia a área central da imagem. Em alguns modelos de câmera digital pode ainda somar a interpolação. |
ZOOM ÓPTICO – recurso físico que altera a distância focal da câmera, preenchendo uma área maior do quadro com o objeto. Não há degradação da imagem por interpolação. |
ZOOMING – Alterar a distância focal de uma lente zoom. Refere-se, também, à técnica de captura em que o botão do disparador é acionado durante o movimento de alteração de distância focal na objetiva zoom. |
FONTE: Internet e vários sites relacionados à fotografia.